

A primeira delas sendo laterolateral, ou seja, o ramo interno e externo se localiza na mesma profundidade mas separados ou distanciados em um plano lateral.


A carótida interna nos mostra uma alta velocidade diastólica final e um alto volume de fluxo durante a diástole. Nós discutimos muita a respeito deste volume de fluxo previamente, mas o alto volume fica evidente quando nós percebemos uma redução mais discreta da velocidade no decorrer da diástole.



O que é bastante importante na prática é que nós percebemos facilmente as ramificações da carótida externa somente quando o Color doppler está ligado, os ramos são dificilmente visualizados somente com a utilização do modo B.
Falando em ramificações arteriais vocês acham que a carótida interna pode ter ramos? Como variação anatômica sim, mas isto será abordado em outra aula.

Obviamente, ambos estão em vermelho, mas a persistência do vermelho ao longo do tempo, assim como o brilho, representado pelo ganho da cor amarela, serem maiores para CI do que para CE. Na externa nós temos um pouco de vermelho e associadamente a presença da cor preta por alguns milésimos de segundo.
E por que ocorre essa diferença? Porque na ACI as velocidades são mais altas na diástole, inclusive com VDF mais alta o que faz com tenhamos mais brilho, e maior persistência da cor vermelha. O que difere da CE que chega a não colorizar por alguns momentos por ter velocidades mais baixas. Portanto, fica muito claro qual é a carótida interna e externa.
