Anestesia e Posicionamento
Paciente em decúbito dorsal, sob raquianestesia. Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva. Pé direito elevado em coxim estéril, com joelho em leve flexão. Garrote pneumático aplicado na coxa direita, inflado a 300 mmHg para controle de sangramento.
Preparação
Assepsia e antissepsia do pé direito, tornozelo e perna até o joelho com clorexidina alcoólica 2%. Campos estéreis posicionados, isolando o pé e o tornozelo
Acesso Cirúrgico e Drenagem do Abscesso
Incisão longitudinal de 5 cm na face plantar do pé direito, na região medial do antepé, sobre o abscesso (identificado por tumefação, eritema e flutuação). Dissecção cuidadosa através da pele e tecido subcutâneo, liberando aproximadamente 60 mL de material purulento. Cavidade do abscesso explorada com pinça Kelly, drenada completamente e irrigada com 2 L de soro fisiológico estéril mais limpeza com Clorexidine degermante.
Fasciotomia Superficial e Profunda
Superficial: Incisões longitudinais adicionais de 3 cm na fáscia plantar medial e lateral, liberando os compartimentos superficial e médio do pé. Fáscia incisada com bisturi 15, aliviando a tensão tecidual e permitindo drenagem adicional de secreção.
Profunda: Acesso ao compartimento profundo do pé através da incisão plantar inicial, com dissecção cuidadosa até a fáscia interóssea. Incisão longitudinal na fáscia profunda, liberando os músculos intrínsecos (adutor do hálux, flexor curto do hálux), permitindo drenagem adicional de secreção.
Desbridamento de Tecidos Desvitalizados
Tecidos necróticos e desvitalizados na cavidade do abscesso e tecidos adjacentes removidos com bisturi e tesoura de Metzenbaum. Desbridamento até tecido sangrante e viável, preservando estruturas saudáveis (músculos, tendões e pele). Leito cirúrgico irrigado com 2 L de soro fisiológico estéril com gentamicina (80 mg/L) para controle infeccioso. Aproximadamente 15 g de tecido necrótico removido.
Hemostasia
Garrote liberado após desbridamento, seguido de revisão final da hemostasia com eletrocautério bipolar e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 100 mL
Coletado material para cultura
Cultura de tecidos ao redor do abscesso para análise microbiológica.
Curativo
Aplicado curativo com gaze estéril e enfaixamento com atadura.
Desfecho
Procedimento sem intercorrências, com duração de 75 minutos. Sem complicações imediatas. Transferida à unidade de cuidados intermediários para monitorização por 48 horas, com foco em controle de infecção, dor e perfusão do pé.
-Paciente em decúbito dorsal horizontal, sob raquianestesia.
-Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva.
-Pé direito elevado em coxim estéril, com joelho em leve flexão.
-Garrote pneumático aplicado na coxa direita, inflado a 300 mmHg para controle de sangramento.
-Assepsia e antissepsia do pé direito, tornozelo e perna até o joelho com clorexidina alcoólica 2%.
-Campos estéreis posicionados, isolando o pé e o tornozelo.
-Incisão longitudinal de 5 cm na face plantar do pé direito, na região medial do antepé, sobre o abscesso (identificado por tumefação, eritema e flutuação).
-Dissecção cuidadosa através da pele e tecido subcutâneo, liberando aproximadamente 60 mL de material purulento.
-Cavidade do abscesso explorada com pinça Kelly, drenada completamente e irrigada com 2 L de soro fisiológico estéril mais limpeza com Clorexidine degermante.
-Fasciotomia Superficial. Incisões longitudinais adicionais de 3 cm na fáscia plantar medial e lateral, liberando os compartimentos superficial e médio do pé. Fáscia incisada com bisturi 15, aliviando a tensão tecidual e permitindo drenagem adicional de secreção.
-Fasciotomia Profunda. Acesso ao compartimento profundo do pé através da incisão plantar inicial, com dissecção cuidadosa até a fáscia interóssea. Incisão longitudinal na fáscia profunda, liberando os músculos intrínsecos (adutor do hálux, flexor curto do hálux), permitindo drenagem adicional de secreção.
-Tecidos necróticos e desvitalizados na cavidade do abscesso e tecidos adjacentes removidos com bisturi e tesoura de Metzenbaum. Desbridamento até tecido sangrante e viável, preservando estruturas saudáveis (músculos, tendões e pele). -Leito cirúrgico irrigado com 2 L de soro fisiológico estéril com gentamicina (80 mg/L) para controle infeccioso.
-Aproximadamente 15 g de tecido necrótico removido.
-Garrote liberado após desbridamento, seguido de revisão final da hemostasia com eletrocautério e compressão manual.
-Perda sanguínea estimada: 100 mL.
-Enviado tecidos ao redor do abscesso para análise microbiológica.
-Aplicado curativo com gaze estéril e enfaixamento com atadura.
-Procedimento sem intercorrências, com duração de 75 minutos.
-Sem complicações imediatas.
-Transferida à unidade de cuidados intermediários para monitorização por 48 horas, com foco em controle de infecção, dor e perfusão do pé.