Anestesia e Posicionamento
Paciente em decúbito dorsal, com braço direito abduzido a 90° e fixado em suporte estéril. Anestesia geral orotraqueal. Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva e capnografia. Membros inferiores expostos, com coxins estéreis sob os joelhos para leve flexão.
Preparação
Assepsia e antissepsia da região axilar direita, tronco (tórax e abdome) e regiões inguinais bilaterais com clorexidina alcoólica 2%. Campos estéreis posicionados, isolando o campo operatório axilar, abdominal e femoral.
Acesso Cirúrgico
Heparinização
Administrada heparina intravenosa (100 UI/kg, aproximadamente 7.000 UI) antes da clampagem arterial para prevenir trombose.
Construção do Enxerto
Avaliação Intraoperatória
Retirado clampes hemostáticos sequencial, iniciando pelas AFC, seguida pela axilar. Fluxo vigoroso na prótese confirmado por palpação e Doppler portátil. Pulsos femorais e distais (pedioso, tibial posterior) restaurados bilateralmente. Doppler intraoperatório confirmando perviedade do enxerto sem estenoses ou vazamentos.
Hemostasia
Revisão rigorosa da hemostasia nas anastomoses e lojas cirúrgicas com eletrocautério bipolar e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 300 mL. Drenos de sucção (tipo Hemovac) posicionados nas lojas axilar e inguinais bilaterais.
Fechamento
Curativo
Aplicado curativo com gaze estéril, compressa absorvente e bandagem elástica nas incisões, sem compressão excessiva para preservar o fluxo no enxerto.
Desfecho
Procedimento sem intercorrências, com duração de 200 minutos. Paciente extubada na sala cirúrgica, com pulsos femorais preservados e sem déficits neurológicos. Transferida à unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização por 48 horas, com ênfase em perfusionamento periférico, estabilidade hemodinâmica e função do membro superior direito (integridade do plexo braquial).
-Paciente em decúbito dorsal horizontal, com braço direito abduzido a 90° e fixado em suporte estéril.
-Anestesia geral orotraqueal. Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva e capnografia.
-Membros inferiores expostos, com coxins estéreis sob os joelhos para leve flexão.
-Assepsia e antissepsia da região axilar direita, tronco (tórax e abdome) e regiões inguinais bilaterais com clorexidina alcoólica 2%.
-Campos estéreis posicionados, isolando o campo operatório axilar, abdominal e femoral.
-Incisão longitudinal de 8 cm na região infraclavicular direita, ao longo do sulco deltopeitoral. Dissecção por planos, preservando nervos torácico longo, toracodorsal e plexo braquial. Exposição da artéria axilar (segmento proximal, antes da origem da artéria subescapular), isolada com fitas de silicone.
-Incisões longitudinais bilaterais de 6 cm nas regiões inguinais, sobre as artérias femorais comuns (AFC). Dissecção por planos, preservando veias femorais e nervos femorais. Exposição das AFC, femorais (AF) e femorais profundas (AFP) bilaterais, isoladas com fitas de silicone.
-Criado túnel subcutâneo da axila direita ao flanco direito, descendo lateralmente ao abdome até a região inguinal direita, com dissector rombo. Um segundo túnel subcutâneo criado da inguinal direita à inguinal esquerda, passando anterior ao púbis, para o ramo contralateral. Prótese de PTFE, (6 mm de diâmetro), passada pelos túneis, evitando torção ou compressão.
-Administrada heparina intravenosa (100 UI/kg, aproximadamente 7.000 UI) antes da clampagem arterial para prevenir trombose.
-Clampeamento da artéria axilar direita com clamp vascular atraumático. Arteriotomia longitudinal de 1,5 cm na axilar com bisturi 11, estendida com tesoura de Potts. Prótese de PTFE (6 mm de diâmetro) anastomosada à axilar em configuração término-lateral, utilizando sutura contínua de prolene 5-0, garantindo alinhamento sem tensão.
-Clampeamento da AFC. Arteriotomia longitudinal de 1,5 cm na AFC. Extremidade distal da prótese anastomosado às AFC em configuração término-lateral, com sutura contínua de prolene 5-0. Antes do fechamento final, lavagem anterógrada e retrógrada com soro fisiológico heparinizado (5.000 UI/L) para remover coágulos.
-Clampeamento prótese em região femoral à direita. Incisão longitudinal da prótese de 1,5 cm com a lâmina 11. Ramo da prótese, PTFE (6 mm de diâmetro), anastomosados à prótese principal em configuração término-lateral, com sutura contínua de prolene 5-0. Antes do fechamento final, lavagem anterógrada e retrógrada com soro fisiológico heparinizado (5.000 UI/L) para remover coágulos.
-Clampeamento da AFC. Arteriotomia longitudinal de 1,5 cm na AFC. Ramo da prótese anastomosado às AFC em configuração término-lateral, com sutura contínua de prolene 5-0. Antes do fechamento final, lavagem anterógrada e retrógrada com soro fisiológico heparinizado (5.000 UI/L) para remover coágulos.
-Retirado clampes hemostáticos sequencial, iniciando pelas AFC, seguida pela axilar. Fluxo vigoroso na prótese confirmado por palpação e Doppler portátil. Pulsos femorais e distais (pedioso, tibial posterior) restaurados bilateralmente. Doppler intraoperatório confirmando perviedade do enxerto sem estenoses ou vazamentos.
-Revisão rigorosa da hemostasia nas anastomoses e lojas cirúrgicas com eletrocautério e compressão manual.
-Perda sanguínea estimada: 300 mL.
-Drenos de sucção (tipo Hemovac) posicionados nas lojas axilar e inguinais bilaterais.
-Fechamento do subcutâneo com poliglactina 3-0, pele com nylon 4-0 em pontos intradérmicos.
-Aplicado curativo com gaze estéril, compressa absorvente e bandagem elástica nas incisões, sem compressão excessiva para preservar o fluxo no enxerto.
-Procedimento sem intercorrências, com duração de 200 minutos.
-Paciente extubada na sala cirúrgica, com pulsos femorais preservados e sem déficits neurológicos.
-Transferida à unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização por 48 horas, com ênfase em perfusionamento periférico, estabilidade hemodinâmica e função do membro superior direito (integridade do plexo braquial).