Nome do procedimento

Safenectomia com Flebectomia Bilateral

descrição cirúrgica

Anestesia e Posicionamento
Paciente em decúbito dorsal horizontal. Raquianestesia, sob monitorização (oximetria, ECG, pressão arterial não invasiva).

Preparação
Assepsia com clorexidina alcoólica 2% na região inguinal direita e membros inferiores bilaterais. Campos estéreis posicionados.

Safenectomia
Incisão inguinal (3 cm) na topografia da junção safenofemoral. Dissecção da junção, preservando o nervo femoral e os vasos linfáticos. Realizada a seção seguida de ligadura das tributárias da crossa com fio de algodão 3-0. Realizada a seção da veia safena magna a 1 cm da junção safenofemoral, seguida de ligadura dupla da junção safenofemoral com fio de algodão 0, complementada por ligadura transfixante com prolene 4-0.

Incisão no tornozelo na topografia da veia safena magna, seguida de sua dissecção. Realizada flebotomia na veia safena magna, seguida da introdução do fleboextrator de distal para proximal, com recuperação da extremidade livre na região inguinal. Realizada a seção e ligadura da veia safena magna com fio de algodão 3-0 distalmente à flebotomia.

Realizada a fixação da veia safena magna ao fleboextrator na topografia da região inguinal com uso de cordonê. Realizada a fleboextração completa da veia safena magna por tração do fleboextrator, seguindo o sentido craniocaudal. Utilizada compressão manual hemostática na coxa e na perna ao longo do trajeto da veia safena magna. Após, realizada ordenha no sentido caudocranial para retirada de coágulos retidos no trajeto da veia safena magna.

Flebectomia Bilateral
Remoção de varizes colaterais (coxa e perna bilaterais) com ganchos de flebectomia (técnica de Müller) bilateralmente. Aproximadamente 30 microincisões por membro.. Realizado compressão hemostática manual após a retirada de cada trajeto colateral. As menores fechadas com fitas adesivas estéreis (Steri-Strip)

Hemostasia
Realizada com eletrocautério e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 50 mL.

Sutura
Incisão inguinal: sutura em planos com poliglactina 3-0 (subcutâneo) e nylon 4-0 (intradérmico). Incisões proeminentes de flebectomia: nylon 5-0 (pontos simples).

Curativo e Compressão
Curativo com gaze estéril e micropore nas incisões da região inguinal. Enfaixamento compressivo dos membros inferiores (20-30 mmHg), mantendo tornozelos livres. Utilizado no enfaixamento a malha tubular, seguido de algodão ortopédico, e finalizando com ataduras. Compressão mantida por 2 dias, seguida por uso de meia elástica (20-30 mmHg).

Desfecho
Procedimento sem intercorrências (duração: 90 minutos). Paciente encaminhada à recuperação anestésica (2 horas). Alta após diurese espontânea e escore de Aldrete ≥ 9.

Nome do procedimento

Safenectomia com Flebectomia Bilateral

Texto não formatado

Paciente em decúbito dorsal horizontal.
Raquianestesia, sob monitorização (oximetria, ECG, pressão arterial não invasiva).
Assepsia com clorexidina alcoólica 2% na região inguinal direita e membros inferiores bilaterais.
Campos estéreis posicionados.
Incisão inguinal (3 cm) na topografia da junção safenofemoral. Dissecção da junção, preservando o nervo femoral e os vasos linfáticos. Realizada a seção seguida de ligadura das tributárias da crossa com fio de algodão 3-0. Realizada a seção da veia safena magna a 1 cm da junção safenofemoral, seguida de ligadura dupla da junção safenofemoral com fio de algodão 0, complementada por ligadura transfixante com prolene 4-0.
Incisão no tornozelo na topografia da veia safena magna, seguida de sua dissecção. Realizada flebotomia na veia safena magna, seguida da introdução do fleboextrator de distal para proximal, com recuperação da extremidade livre na região inguinal. Realizada a seção e ligadura da veia safena magna com fio de algodão 3-0 distalmente à flebotomia.
Realizada a fixação da veia safena magna ao fleboextrator na topografia da região inguinal com uso de cordonê. Realizada a fleboextração completa da veia safena magna por tração do fleboextrator, seguindo o sentido craniocaudal. Utilizada compressão manual hemostática na coxa e na perna ao longo do trajeto da veia safena magna. Após, realizada ordenha no sentido caudocranial para retirada de coágulos retidos no trajeto da veia safena magna.
Remoção de varizes colaterais (coxa e perna bilaterais) com ganchos de flebectomia (técnica de Müller) bilateralmente. Aproximadamente 30 microincisões por membro.. Realizado compressão hemostática manual após a retirada de cada trajeto colateral. As menores fechadas com fitas adesivas estéreis (Steri-Strip)
Realizada com eletrocautério e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 50 mL.
Incisão inguinal: sutura em planos com poliglactina 3-0 (subcutâneo) e nylon 4-0 (intradérmico). Incisões proeminentes de flebectomia: nylon 5-0 (pontos simples).
Curativo com gaze estéril e micropore nas incisões da região inguinal.
Enfaixamento compressivo dos membros inferiores (20-30 mmHg), mantendo tornozelos livres. Utilizado no enfaixamento a malha tubular, seguido de algodão ortopédico, e finalizando com ataduras. Compressão mantida por 2 dias, seguida por uso de meia elástica (20-30 mmHg).
Procedimento sem intercorrências (duração: 90 minutos).
Paciente encaminhada à recuperação anestésica (2 horas).
Alta após diurese espontânea e escore de Aldrete ≥ 9.

descrição cirúrgica

plugins premium WordPress