Nome do procedimento

Fístula Arteriovenosa Radiocefálica

descrição cirúrgica

Anestesia e Posicionamento
Paciente em decúbito dorsal, com braço direito abduzido a 90° e fixado em suporte estéril. Anestesia local com lidocaína 1% (10 mL) infiltrada na região do punho direito, complementada por sedação leve (midazolam 2 mg IV, se necessário). Monitorização com oximetria de pulso, eletrocardiograma e pressão arterial não invasiva no braço contralateral. Membro superior direito exposto, com cotovelo em leve flexão.

Preparação
Assepsia e antissepsia do antebraço em membro superior à direita com clorexidina alcoólica 2%. Campos estéreis posicionados, isolando a região do punho.

Acesso Cirúrgico
Incisão longitudinal de 6 cm no punho direito, na face volar, sobre a projeção da artéria radial e veia cefálica, proximal à prega do punho (local confirmado por mapeamento venoso pré-operatório com Doppler, indicando veia cefálica >2,5 mm e artéria radial >2 mm). Dissecção cuidadosa por planos, preservando ramos nervosos cutâneos (nervo cutâneo lateral do antebraço). Artéria radial e veia cefálica isoladas com fitas de silicone, dissecadas por 4 cm para mobilidade adequada.

Construção da Fístula

  • Preparação Vascular: Veia cefálica mobilizada, com ligadura de ramos colaterais usando poliglactina 6-0. Artéria radial inspecionada, confirmando fluxo adequado (teste de Allen negativo pré-operatório). Veia cefálica seccionada obliquamente para criar uma extremidade biselada e dilatada suavemente com soro fisiológico para reduzir espasmo.
  • Heparinização: Após mobilização e seção da veia, irrigada solução heparinizada local (1.000 UI em 10 mL de soro fisiológico) para prevenir trombose durante a manipulação, conforme prática padrão.
  • Anastomose: Clampagem suave da artéria radial com microclamps vasculares atraumáticos. Arteriotomia longitudinal de 6 mm com bisturi 11, estendida com tesoura de Potz. Anastomose término-lateral realizada entre a veia cefálica e a artéria radial, utilizando sutura contínua de prolene 7-0, com a técnica de 2 fios para minimizar estenose. Após liberação dos clamps, verificado frêmito palpável  na veia cefálica.

Ausência de sangramento na anastomose. Veia cefálica distendida, sem sinais de estenose ou trombose inicial. Pulso radial distal preservado, indicando patência da artéria.

Hemostasia
Revisão da hemostasia com eletrocautério bipolar e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 5 mL.

Sutura
Fechamento por planos: tecido subcutâneo com poliglactina 5-0, pele com nylon 5-0 em pontos intradérmicos para minimizar cicatriz.

Curativo
Aplicado curativo com gaze estéril e bandagem elástica leve, sem compressão sobre a fístula para preservar o fluxo.

Desfecho
Procedimento sem intercorrências, com duração de 60 minutos. Paciente acordada, com frêmito preservado na fístula e sem déficits neurológicos ou isquêmicos no membro. Transferida à enfermaria para monitorização por 6 horas, com alta hospitalar no mesmo dia após avaliação.

Nome do procedimento

Fístula Arteriovenosa Radiocefálica

Texto não formatado

-Paciente em decúbito dorsal horizontal, com braço direito abduzido a 90° e fixado em suporte estéril.
Anestesia local com lidocaína 1% (10 mL) infiltrada na região do punho direito, complementada por sedação leve (midazolam 2 mg IV, se necessário).
-Monitorização com oximetria de pulso, eletrocardiograma e pressão arterial não invasiva no braço contralateral.
-Membro superior direito exposto, com cotovelo em leve flexão.
-Assepsia e antissepsia do antebraço em membro superior à direita com clorexidina alcoólica 2%.
-Campos estéreis posicionados, isolando a região do punho.
-Incisão longitudinal de 6 cm no punho direito, na face volar, sobre a projeção da artéria radial e veia cefálica, proximal à prega do punho (local confirmado por mapeamento venoso pré-operatório com Doppler, indicando veia cefálica >2,5 mm e artéria radial >2 mm).
-Dissecção cuidadosa por planos, preservando ramos nervosos cutâneos (nervo cutâneo lateral do antebraço). Artéria radial e veia cefálica isoladas com fitas de silicone, dissecadas por 4 cm para mobilidade adequada.
-Veia cefálica mobilizada, com ligadura de ramos colaterais usando poliglactina 6-0.
-Artéria radial inspecionada, confirmando fluxo adequado (teste de Allen negativo pré-operatório).
-Veia cefálica seccionada obliquamente para criar uma extremidade biselada e dilatada suavemente com soro fisiológico para reduzir espasmo.
-Após mobilização e seção da veia, irrigada solução heparinizada local (1.000 UI em 10 mL de soro fisiológico) para prevenir trombose durante a manipulação, conforme prática padrão.
-Clampeamento suave da artéria radial com microclamps vasculares atraumáticos. Arteriotomia longitudinal de 6 mm com bisturi 11, estendida com tesoura de Potz. Anastomose término-lateral realizada entre a veia cefálica e a artéria radial, utilizando sutura contínua de prolene 7-0, com a técnica de 2 fios para minimizar estenose. Após liberação dos clamps, verificado frêmito palpável na veia cefálica.
-Ausência de sangramento na anastomose. Veia cefálica distendida, sem sinais de estenose ou trombose inicial. Pulso radial distal preservado, indicando patência da artéria.
-Revisão da hemostasia com eletrocautério bipolar e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 5 mL.
-Fechamento por planos: tecido subcutâneo com poliglactina 5-0, pele com nylon 5-0 em pontos intradérmicos para minimizar cicatriz.
-Aplicado curativo com gaze estéril e bandagem elástica leve, sem compressão sobre a fístula para preservar o fluxo.
-Procedimento sem intercorrências, com duração de 60 minutos.
-Paciente acordada, com frêmito preservado na fístula e sem déficits neurológicos ou isquêmicos no membro.
-Transferida à enfermaria para monitorização por 6 horas, com alta hospitalar no mesmo dia após avaliação.

descrição cirúrgica

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