Anestesia e Posicionamento
Paciente em decúbito dorsal, sob anestesia geral orotraqueal, complementada por bloqueio peridural lombar (bupivacaína 0,25%) para analgesia pós-operatória. Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva e capnografia. Membro inferior direito exposto, com joelho em leve flexão, apoiado em coxim estéril.
Preparação
Assepsia e antissepsia do membro inferior direito, da região inguinal ao tornozelo, com clorexidina alcoólica 2%. Campos estéreis posicionados, isolando a região femoral, poplítea e trajeto da veia safena.
Dissecção da Veia Safena Magna ipsilateral
Incisão longitudinal na face medial da coxa direita, ao longo do trajeto da veia safena magna. Dissecção cuidadosa da veia, com ligadura de ramos colaterais usando algodão 4-0. Veia safena removida, inspecionada para integridade, e mantida em solução de soro fisiológico heparinizado (5.000 UI/L). Extremidades da veia marcadas para orientação (válvulas invertidas para fluxo anterógrado).
Acesso Cirúrgico
Heparinização
Administrada heparina intravenosa (5.000 UI) antes da clampagem arterial para prevenir trombose.
Construção do Enxerto
Avaliação Intraoperatória
Retirado clampes hemostáticos sequencial, iniciando pela poplítea, seguida pela AFC. Fluxo vigoroso no enxerto confirmado por palpação e Doppler portátil. Pulsos distais (pedioso e tibial posterior) restaurados. Angiografia intraoperatória (se disponível) ou Doppler confirmando perviedade do enxerto sem estenoses.
Hemostasia
Revisão rigorosa da hemostasia nas anastomoses e incisões com eletrocautério bipolar e compressão manual. Perda sanguínea estimada: 250 mL.
Sutura
Fechamento por planos: tecido subcutâneo com poliglactina 3-0, pele com nylon 4-0 em pontos intradérmicos nas incisões femoral, poplítea e do acesso para a veia safena.
Curativo
Aplicado curativo com gaze estéril, compressa absorvente e bandagem elástica nas incisões, sem compressão excessiva para preservar o fluxo no enxerto.
Desfecho
Procedimento sem intercorrências, com duração de 180 minutos. Paciente extubada na sala cirúrgica, com pulsos distais preservados e sem déficits neurológicos. Transferida à unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização por 24 horas, com ênfase em perfusionamento distal e estabilidade hemodinâmica.
-Paciente em decúbito dorsal horizontal, sob anestesia geral orotraqueal, complementada por bloqueio peridural lombar (bupivacaína 0,25%) para analgesia pós-operatória.
-Monitorização contínua com oximetria de pulso, eletrocardiograma, pressão arterial invasiva e capnografia.
-Membro inferior direito exposto, com joelho em leve flexão, apoiado em coxim estéril.
-Assepsia e antissepsia do membro inferior direito, da região inguinal ao tornozelo, com clorexidina alcoólica 2%.
-Campos estéreis posicionados, isolando a região femoral, poplítea e trajeto da veia safena.
-Incisão longitudinal na face medial da coxa direita, ao longo do trajeto da veia safena magna. Dissecção cuidadosa da veia, com ligadura de ramos colaterais usando algodão 4-0. Veia safena removida, inspecionada para integridade, e mantida em solução de soro fisiológico heparinizado (5.000 UI/L). Extremidades da veia marcadas para orientação (válvulas invertidas para fluxo anterógrado).
-Incisão longitudinal de 6 cm na região inguinal direita, sobre a artéria femoral comum (AFC). Dissecção por planos, preservando veia femoral e nervo femoral. Exposição da AFC e artéria femoral (AF), isoladas com fitas de silicone.
-Incisão longitudinal de 8 cm na fossa poplítea direita, acima da prega do joelho (artéria poplítea supragenicular). Dissecção cuidadosa, preservando veia poplítea e nervo tibial. Exposição da artéria poplítea, isolada com fitas de silicone.
-Criado túnel subcutâneo superficial ao longo da coxa, entre as incisões femoral e poplítea, utilizando dissector rombo. Veia safena passada pelo túnel, evitando torção ou compressão.
-Administrada heparina intravenosa (5.000 UI) antes do clampeamento arterial para prevenir trombose.
-Clampeamento da AFC com clamps vasculares atraumáticos. Arteriotomia longitudinal de 1 cm na AFC com bisturi 11, estendida com tesoura de Potts.
-Veia safena (invertida) anastomosada à AFC em configuração término-lateral, utilizando sutura contínua de prolene 6-0, garantindo alinhamento sem tensão.
-Clampeamento da artéria poplítea supragenicular. Arteriotomia longitudinal de 1 cm. Veia safena anastomosada à poplítea em configuração término-lateral, com sutura contínua de prolene 6-0. Antes do fechamento final, lavagem anterógrada e retrógrada com soro heparinizado para remover coágulos.
-Retirado clampes hemostáticos sequencial, iniciando pela poplítea, seguida pela AFC. Fluxo vigoroso no enxerto confirmado por palpação e Doppler portátil. Pulsos distais (pedioso e tibial posterior) restaurados. Angiografia intraoperatória (se disponível) ou Doppler confirmando perviedade do enxerto sem estenoses.
-Revisão rigorosa da hemostasia nas anastomoses e incisões com eletrocautério e compressão manual.
-Perda sanguínea estimada: 250 mL.
-Fechamento por planos: tecido subcutâneo com poliglactina 3-0, pele com nylon 4-0 em pontos intradérmicos nas incisões femoral, poplítea e do acesso para a veia safena.
-Aplicado curativo com gaze estéril, compressa absorvente e bandagem elástica nas incisões, sem compressão excessiva para preservar o fluxo no enxerto.
-Procedimento sem intercorrências, com duração de 180 minutos.
Paciente extubada na sala cirúrgica, com pulsos distais preservados e sem déficits neurológicos.
-Transferida à unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização por 24 horas, com ênfase em perfusionamento distal e estabilidade hemodinâmica.